NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA NO MUNDO...

Nós fazemos a diferença no mundo
"Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo." (Paulo Coelho)

Na qualidade de Cidadão, afirmamos que deveríamos combater o analfabetismo político, com a mesma veemência que deveria ser combatido o analfabetismo oficioso no Brasil. Pois a politicagem ganha força por colocarmos poder de importantes decisões nas mãos de quem não se importa com o que irá decidir.
Concordo com Bertolt Brecht, quando afirma que: "O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos”. Ele não sabe o custo de vida, nem que o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, saneamento, mobilidade urbana, e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. “Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”

sábado, 19 de novembro de 2011

Censo: A vida dos brasileiros melhorou

A vida dos brasileiros melhorou nos últimos dez anos, com mais crianças na escola, maior acesso a bens de consumo e aumento do emprego formal. A pobreza diminuiu e poderá continuar diminuindo, mas, apesar do crescimento econômico e de seu peso no sistema global, o Brasil ainda exibe alguns indicadores sociais típicos de países pobres. Há falhas importantes na educação, saneamento deficiente, enorme desequilíbrio entre regiões e uma persistente desigualdade na distribuição de renda. Essa notável combinação de progresso e de atraso é mais uma vez mostrada pelos novos dados do Censo Demográfico de 2010 divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Classificado em mais de uma lista como sétima economia do mundo, o Brasil terá de melhorar vários indicadores de importância estratégica, para continuar avançando ou mesmo para se manter nessa posição.
Um dos principais indicadores de mudança é a redução da taxa de fecundidade, de 2,38 filhos por mulher em 2000 para 1,86 em 2010 - uma variação de 21,9% em uma década. As maiores quedas foram no Norte (23,5%) e no Nordeste (25,2%), onde se concentram os maiores índices de pobreza, e por isso a notícia é especialmente bem-vinda.
A base da pirâmide populacional vem-se estreitando de forma sensível há algumas décadas, como ocorreu há mais tempo nas economias mais desenvolvidas. Mas a mudança da composição etária da população traz novos problemas. Numa sociedade com maior porcentagem de pessoas mais velhas tendem a crescer os custos de assistência à saúde e as despesas com aposentadorias e pensões. Mesmo sem os problemas já acumulados e bem conhecidos na área da Previdência, a mera alteração demográfica já seria uma boa razão para cuidar da reforma.
Entre 2000 e 2010 mais famílias brasileiras tiveram acesso a bens de consumo duráveis, típicos das sociedades modernas. Os domicílios com automóvel particular passaram de 32,7% para 39,5%. Aqueles com máquina de lavar roupa, de 32,9% para 47,2%. O aumento mais notável foi o de residências com microcomputador - de 10,6% para 38,3% em uma década. No caso dos televisores, a transformação foi muito menos sensível por razões óbvias: de 87,2% para 95%.
O nível de ocupação das pessoas com 10 anos ou mais anos de estudo passou de 47,9% para 53,3%, uma evolução facilmente explicável num período de 10 anos de crescimento econômico quase ininterrupto. Além disso, a parcela de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu de 54,4% para 65,2%. Melhoraram, portanto, as condições de emprego, porque os assalariados com registro formal normalmente desfrutam de mais benefícios e maior segurança.
Mas alguns indicadores, apesar da melhora registrada na década, permanecem ruins, mesmo quando comparados com os de outras sociedades em desenvolvimento. Os domicílios com "saneamento adequado" passaram de 45,3% em 1991 para 56,5% em 2000 e 61,8% em 2010.
"Saneamento adequado" inclui ligação à rede geral de esgoto ou fossa séptica, abastecimento de água da rede geral e coleta regular de lixo. Quase 40% dos brasileiros vivem, portanto, em condições sanitárias inaceitáveis e isso se deve em grande parte à incapacidade dos municípios de elaborar projetos de saneamento. O governo federal simplesmente não consegue desembolsar boa parte da verba disponível para obras nessa área. É preciso repensar as políticas. O município de Itaboraí não tem pessoas qualificadas para realizarem tais projetos; assim como outros municípios a verba sobra e chega a ser devolvida ao governo federal por falta de projetos (competência).
A educação também vai mal e a do Estado do Rio de Janeiro é uma das piores do país só ganhando do Piauí. A taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos ou mais caiu de 13,6% para 9,6%, mas chega a 28% em pequenas cidades do Nordeste. O quadro é mais feio quando visto em detalhe. A parcela de crianças de 10 anos analfabetas diminuiu de 11,4% para 6,5%, uma taxa ainda muito alta e muito preocupante. Pesquisas identificaram, nos últimos anos, cerca de 20% de analfabetos funcionais na população com idade igual ou superior a 15 anos. O analfabeto funcional foi à escola, mas é incapaz de ler uma instrução simples. A proporção pouco deve ter mudado. Os concorrentes do Brasil, é bom lembrar, são muito mais atentos à educação.
A corrupção tolerada pela sociedade como “um todo” traz muitos prejuízo aos mais pobres, que são incapazes de perceber seus direitos... É que os Homens e Mulheres “de bem” tenham vergonha de se meterem em política, como medo de serem confundidos com a corja atual de políticos.

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